On Mon, Oct 26, 2009 at 01:08:23PM -0200, Rodrigo Padula wrote:
Olá Eduardo,
Pessoas como você, Glauber, Diego e mais alguns, cumprem muito além
daquilo que é estipulado pelo projeto Fedora para ser um embaixador,
pois desenvolvem projeto que beneficiam não somente o Fedora mas outras
distribuições e projetos.
A maioria das contribuições eu faço durante tempo pago pela empresa onde
trabalho, então o mérito não é meu.
Estou discutindo há semanas com o Max Spevack a respeito do projeto de
embaixadores e principalmente sobre o que é exposto no site.
Se as informações no site não estão corretas, isso é um problema.
No Brasil, trabalhamos um pouco diferente do que está no site, e todos
ao entrarem são entrevistados e tomam ciência do que fazemos aqui e como
trabalhamos(alguns).
Bom, eu até agora não compreendi totalmente o objetivo do projeto no
brasil. Quando fui convidado a ser embaixador, eu recorri ao wiki para
compreender o que significa "ser um embaixador".
Estamos crescendo exponencialmente, porém o número de contribuições não
está seguindo na mesma proporção.
Será que isso não é um fenômeno inevitável? As pessoas que entram
primeiro no projeto são naturalmente aquelas que estão dispostas e têm a
possibilidade de dedicar mais tempo a ele. A partir do momento que há um
esforço para aumentar o número de contribuidores, os novos membros podem
não ter o mesmo tempo disponível para dedicação que os membros antigos.
A questão é: o objetivo é que a soma da contribuição de todos (seja
pequena ou grande) seja grande, ou que a contribuição média "por membro"
seja grande?
Muitas pessoas estão ingressando no projeto como embaixador e
simplesmente não fazem nada, e quando fazem é simplesmente: distribuição
de mídias, uma palestrinha aqui ou ali, mas as contribuições reais para
o Projeto Fedora são mínimas.
Se distribuir mídias aqui e dar uma palestrinha aqui e ali não é
suficiente, eu acho que eu não deveria ter entrado como embaixador,
porque isso é _tudo_ que eu posso fazer pelo projeto no meu tempo livre.
Outra questão é que muitos assumem responsabilidades, dizem que vão
fazer e não reportam nada do que está sendo feito, nem uma data ou
andamento.
Se isso aconteceu, é um problema grande (e acho que o maior de todos).
É uma questão de responsabilidade e de honrar compromissos.
Ninguém é obrigado a fazer nada. Se a pessoa quer continuar apenas como
um Fã da distribuição, ela não precisa se cadastrar como embaixador.
Concordo, mas a minha dificuldade é compreender o objetivo do projeto e
o que significa ser um embaixador.
A posição de embaixador é bem diferente de entusiasta. O Projeto de
Embaixadores tem uma realidade diferente em cada país e é por isso que
temos vários grupos e mentores locais.
E o que é que todos os projetos locais têm em comum para que esses
grupos sejam chamados de "Projeto de Embaixadores Fedora" e não
"Contribuição ao Fedora", ou então apenas "Fedora"? É essa parte (o
que
significa "embaixador") que não entendi ainda.
Com o baixo nível de contribuição individual, cada colaborador acaba se
tornando insubstituível.
Na minha opinião, o problema não é o nível de contribuição individual, é
o nível de contribuição total.
Média = soma das contribuições, dividida pelo número de membros. Tentar
fazer de tudo para aumentar o nível de contribuição individual médio e
não o total contribuído pelo grupo pode sair pela culatra: em vez de
aumentar o total, isso pode acabar diminuindo o número de membros.
As vezes fico imaginando o que aconteceria aqui se eu, Diego, Igor,
Jayme, Duli, Rafael, Henrique e mais alguns deixassemos o projeto.
Pessoal, precisamos nos reorganizar e nos empenhar mais ou o futuro do
Projeto Fedora Brasil estará com os dias contados.
--
Eduardo