Mas se tem suporte no rhel o driver existe, ou no kernel ou pacotes externos... Ou seja, o source esta em algum lugar e dependendo da licença poderá usar no F19...

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On 10/07/2013, at 12:57, PLUS TECNOLOGIA <albertoleandro@ibest.com.br> wrote:

Sem acordo... Essa página eu também já havia visto. Driver mesmo, não tem nada.

Grato


Em 10 de julho de 2013 12:52, Filipe Rosset <rosset.filipe@gmail.com> escreveu:

Rhel 5.7 6.1

Talvez algum firmware adicional seja necessário para funcionar no F19...

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On 10/07/2013, at 12:30, PLUS TECNOLOGIA <albertoleandro@ibest.com.br> wrote:

Pessoal

Muito bom participar do grupo de discussão de vocês e vi que todos estão extremamente informados em diversos níveis. Diante das informações que vocês auferem todos os dias, alguém saberia me dizer se existe algum driver para a controladora Dell Perc H310? Felizmente ou infelizmente preciso utilizar o Fedora nesse momento.

Se alguém puder me ajudar, agradeço.

Um abraço.


Em 10 de julho de 2013 12:26, Marcel Ribeiro Dantas <ribeirodantasdm@gmail.com> escreveu:
Fernando,

Desatualizado? Então até nisso o Cent Os está desatualizado? Porque a informação das 4 semanas é *deles*. Não fui eu que inventei.

O que deveria ser uma thread informativa para ajudar o Gabriel, deve ter acabado confundindo mais do que ajudando.

Eu repito o que eu disse Gabriel, a melhor ferramenta é a que você consegue desempenhar melhor suas atividades. Você pode usar qualquer coisa e mesmo assim ter um servidor estável, seguro e robusto.
No entanto, utilizar um sistema operacional que foi feito para atender as necessidades de um servidor torna mais fácil e segura essa atividade. Um usuário super experiente pode transformar qualquer coisa em um servidor de alto nível, mas para pessoas não tão experientes eu indico seguir essa linha.

No geral, eu continuo acreditando que minhas sugestões são cabíveis. De todo modo, se você quiser uma opinião mais segura, detalhe seu ambiente e quais serão as funções do servidor para que possamos te dar uma sugestão mais sólida.

Abraço,




Em 10 de julho de 2013 13:12, Fernando Lozano <fernando@lozano.eti.br> escreveu:
Oi,

Em 10 de julho de 2013 12:10, Fernando Lozano <fernando@lozano.eti.br> escreveu:
Se o prazo para liberação de pacotes é problema, Fedora sempre vai ser o
mais rápido a entregar atualizações, porque a Red Hat só coloca no RHEL
depois de colocar no Fedora, que serve como primeira rodada de testes.
Não sei em que contexto você falou isso, já que o RHEL já vem com essas atualizaçoes oriundas do Fedora e o Cent OS também.
O processo padrão da Red Hat é desenvolver e testar primeiro no Fedora, depois incorporar ao RHEL. Existe um delay entre a mesma atualização estar no Fedora e aparecer no RHEL, e depois disso aparecer no CentOS.

Se ativar o centos plus, pode até ser que algumas atualizações apareçam no centos antes do RHEL, porque elas vão sair do Fedora direto para o CentOS, sem passar pelo RHEL.

Como você preferiu focar nas datas de release das distribuições, quando o importante mesmo são as atualizações pontuais de pacotes, olha só os dados oficiais:

https://fedoraproject.org/wiki/Red_Hat_Enterprise_Linux?rd=RHEL#History
http://fedoraproject.org/wiki/Releases/HistoricalSchedules

Eles mostram em qual versão do Fedora uma versão do RHEL foi congelada. Por exemplo, o RHEL6 de Out/2010 é baseado no Fedora 12 de Nov/2009 e também no Fedora 13 de Mai/2010.

Não está nesta tabela, mas o motivo do RHEL6 trazer algumas coisas do Fedora 13 eram bugs de pacotes de virtualização e nuvem. A maior parte ficou no Fedora 12 mesmo, o que significa quase um ano de vantagem do Fedora para o RHEL.

As versões maiores dos pacotes do RHEL **não são atualizadas** neste meio tempo, é isto que significa a "estabilidade" do RHEL em relação ao Fedora. É esse o compromisso contratual da empresa para com os assinantes. Então a distância entre Fedora e RHEL vai aumentando gradativamente.

Pacotes individuais são mantidos no RHEL em regime de backporting, quando correções de bugs só são aplicadas no upstream sobre versões mais recentes que as inclusas no RHEL. Se houver necessidade de backporting, demora ainda mais para uma atualização do Fedora aparecer no RHEL e este é um dos motivos da comunidade CentOS ter o repositório plus.

Ocasionalmente a distância entre Fedora e RHEL fica tão grande, ou a atualização de algum componente se torna tão crítica (como foi o caso do Samba) que é feito um rebase: uma re-sincronização de pacotes selecionados do RHEL com pacotes do Fedora, e assim alguns pacotes do RHEL ficam sendo suportados em duas versões maiores distintas: a original, pois este é um compromisso contratual da assinatura, e a nova, importada de um Fedora mas recente que o usado originalmente. É por isso que o RHEL5 tem pacotes samba-3.0.x e também pacotes samba3-x.y.


No entanto, as falhas posteriores como brechas de segurança que são encontradas no RHEL, após liberadas as correções tem um intervalo de atraso para que o Cent OS as tenha disponibilizado.
 
Muitos desenvolvedores dos projetos upstream trabalham com o Fedora e
acabam testando/liberando no Fedora antes de outras distribuições.
Como disse acima, são falhas pós-liberação do RHEL/Cent OS.
E é aí que entram a maioria das correções de segurança. Algumas empresa muuuuito grandes (tipo amazon) acabam não usando nenhuma distribuição, pegando tudo do upstream, porque precisam do delay mínimo possível. Se for recomendar RHEL ou CentOS para estas empresas, eles vão rir, porque são eles que geram os pacotes para Fedora e Debian unbstable, ou até geraram a correção original no upstream do apache ou do kernel. ;-)


 
Este caso dos 8 meses para o CentOS 6 foi um ponto fora da curva porque
a comunidade CentOS estava construindo uma nova infra-estrutura de
compilação e teste. E deu certo, o atrazo para o 6.3 e 6.4 foi bem menor
do que os 4 meses usuais.
4 semanas usuais. E é um preço que você paga por ter algo enterprise 100% suportado por você mesmo, com uma ajuda de uma comunidade. O barato **ás vezes** sai caro.

Veja as datas de liberação das duas distribuições em:

https://access.redhat.com/site/articles/3078
http://distrowatch.com/table.php?distribution=centos

RHEL 6.4: 2013-02-21
CentOS 6.4: 2013-03-09 (duas semanas e dois dias)

RHEL 6.3: 2012-06-20
CentOS 6.3: 2012-07-10 (um dia a menos para 3 semanas)

RHEL 6.2: 2011-12-06
CentOS 6.2: 2011-12-20 (exatamente duas semanas)


Como eu afirmei, você está desatualizado, a comunidade CentOS reduziu significativamente o delay entre as versões do RHEL. Na verdade ela reduziu ainda mais se você olhar as atualizações pontuais de pacotes.

Para quem não sabe, não é necessário atualizar nem o RHEL nem o CentOS de 6.0 para 6.1, daí para 6.2 e assim por diante. Se você aplicar as atualizações pontuais via yum, você fica no final com a versão mais recente (hoje é 6.4) e ainda mais, pois tem as atualizações pontuais que foram liberadas depois do 6.4.

Então quem usava o CentOS 6.3 já estava equiparado ao RHEL 6.4 bem antes de sair o CentOS 6.4, porque gerar e testar a mídia de instalação demora um tempo. Então os pacotes que farão da mídia já estavam no repositório antes da mídia ser liberada. Na prática, quem usa CentOS hoje tem apenas dias ou horas de atrazo em relação ao RHEL. Porém ainda tem meses de atrazo em relação ao Fedora.


 
Eu discordo de todos os "na maioria dos casos". TI não é simplório deste
jeito. Exatamente o que os servidores do Gabriel vão fazer, em que
ambiente, para que o CentOS seja melhor que o RHEL ou Fedora? Até aonde
ecomomizar com o valor da assinatura é boa idéia para o Gabriel?
Se você também não sabe a resposta, não pode dizer que, para ele, na maioria dos casos está errado.

A diferença é que eu não afirmei que está errado. Só afirmei que não está certo, e comecei a dar exemplos de situações onde o RHEL e CentOS criariam problemas que não haveriam no Fedora. Depois pedi mais dados para poder emitir uma opinião informada, coisa que o Gabriel ainda não mandou, ou eu ainda não vi na minha mailbox.


Usa-se como Sistema Operacional o que cada um quer e se sente melhor usando.
Quando a gente reponde a dúvidas na lista o pessoal assume que sabemos o que estamos dizendo. Então, eu acho que devemos fugir a dar indicações genéricas. Em vez disso, pedir por mais detalhes.

O ideal seria reconhecermos que o que cada um se sente melhor não é o melhor para os outros. Então deveríamos nos policiar para emitir opiniões informadas, baseadas em fatos, em vez de defender a unhas e dentes nossas preferências individuais.


[]s, Fernando Lozano





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